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Thiago Carpini precisaria ser um Pep Guardiola para evitar demissão tão cedo no São Paulo

Quando um treinador chega a um novo clube, no geral existe um olhar positivo para o futuro. No caso de Thiago Carpini e São Paulo, este clima estava escorado em outros dois pontos principais: o bom trabalho que levou o Juventude de volta à elite do Brasileirão em 2023, e aquele sabor de austeridade que só um rosto jovem traz consigo quando caímos na armadilha de imaginar que tudo pode sempre dar certo.

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No futebol ultramoderno, um técnico jovem e em ascensão que chega a um grande clube traz consigo essa esperança revolucionária -- de um Messias forjado em algum Vale do Silício da bola -- de que todas suas decisões darão certo. De que ele, apesar da pouca experiência na beira do gramado e da dificuldade que é lidar com algumas prima-donas no vestiário, vai ter um aproveitamento espetacular em tudo o que fizer. E a culpa disso é de Pep Guardiola.

A história é bem conhecida, mas vamos lá: o Barcelona surpreendeu o mundo da bola quando, em 2008, ao invés de acertar com algum nome experiente para comandar o time (como José Mourinho, que chegou a ser entrevistado) optou por Pep Guardiola.

Ex-jogador do Barça, Guardiola até então só tinha experiências treinando o Time B dos catalães. Foi uma aposta extremamente arriscada, mas que deu muito certo. Guardiola dispensou nomes como Ronaldinho Gaúcho, deu protagonismo a Messi e a jovens da base e, logo em sua primeira temporada, o Barcelona foi campeão espanhol, da Copa do Rei e da Champions League.

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