Nas últimas horas da janela de transferências de janeiro, o Milan anunciou a chegada de João Félix por empréstimo do Chelsea até o final da temporada. A saída de Félix de Stamford Bridge para San Siro no último dia da janela foi, ao mesmo tempo, surpreendente e totalmente previsível.
O português havia se juntado ao Chelsea vindo do Atlético de Madrid por 45 milhões de libras (R$ 322 milhões) ao final da última temporada. Embora a transferência tenha sido claramente uma manobra para equilibrar as contas dos dois clubes envolvidos – Conor Gallagher também seguiu na direção oposta em uma negociação tecnicamente separada, mas evidentemente interligada –, o português via a mudança como "uma chance de encontrar um lar".
"Após dois empréstimos, no Chelsea e no Barcelona, preciso ficar permanentemente em um lugar", disse Félix ao site oficial dos Blues. "Não há lugar melhor para mim do que o Chelsea."
No entanto, ele não poderia estar mais enganado. Apesar de marcar em sua segunda estreia pelo clube londrino, o atacante foi titular em apenas três jogos da Premier League na primeira metade da temporada. A maioria de seus minutos veio na Conference League e nas copas, tornando a mudança essencial para um dos grandes enigmas do futebol.
Agora, será que a transferência para o Milan será a solução para Félix? Ou, dentro de quatro meses, ele estará de volta ao Chelsea com um futuro ainda mais incerto?