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Para Lionel Messi e Cristiano Ronaldo, alcançar mil gols é tudo o que restou; para Pelé, foi o meio do caminho

Existem duas grandes expectativas envolvendo atualmente Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Conseguirão eles, os dois maiores craques do futebol no Século XXI, jogar a Copa do Mundo de 2026? Quando eles atingirão a marca dos mil gols marcados? A primeira pergunta é incerta, enquanto o segundo questionamento traz consigo uma quase-certeza: Messi e CR7 chegarão à milésima bola na rede – só falta mesmo acertar a data da festa.

É certeza, também, que o milésimo gol será o último grande ato deles enquanto jogadores. É praticamente o único feito que restou para as duas maiores máquinas de quebrar recordes do futebol moderno. Aos 37 anos, Messi dá claros sinais de queda pela seleção argentina e tudo indica que o título da Copa América conquistado agora em 2024, nos Estados Unidos, foi sua última grande taça com a Albiceleste – previsão que as próprias lágrimas do camisa 10, lesionado no banco de reservas após ser substituído na final contra a Colômbia, demonstraram.

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Já Cristiano Ronaldo, 39 anos, insiste em lutar contra o invencível – a passagem do tempo. Há tempos já não consegue contribuir em alto nível para sua seleção, e às vezes até passa a impressão de que atrapalha o início de uma nova era do selecionado luso. Desde meados de 2022 até aqui, parece estar preso a um estado de negação sobre suas capacidades presentes. Os tempos em que as aspirações eram títulos nacionais de alto nível na Europa, levantar taça da Champions League ou até mesmo chegar em uma Copa do Mundo carregando a expectativa de ser protagonista de um título histórico ficaram para trás – para ambos.

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