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Brooke Aspin vem demonstrando as qualidades que a tornam uma das promessas mais empolgantes da Inglaterra desde que entrou para o time principal do Bristol City aos 16 anos. Dois anos depois, ela ajudou os Robins a conquistar a promoção para a Women's Super League, superou uma batalha pessoal incrível com a doença potencialmente fatal que é a sepse e assinou com o Chelsea, a potência dominante no futebol feminino inglês.Uma líder nata, além de uma defensora determinada, Aspin, de 18 anos, esbanja ambição e tem o talento para ajudá-la a alcançar tudo o que deseja.

Brooke Aspin (Chelsea - emprestada ao Bristol City)

Tendo um de seus objetivos de carreira ser uma jogadora japonesa de sucesso no exterior, Toko Koga deu um primeiro passo corajoso para alcançar isso em janeiro, quando, tendo acabado de comemorar seu aniversário de 18 anos, deixou sua casa para se juntar ao Feyenoord, na Holanda. A versátil defensora já se tornou uma peça fundamental no time titular de seu novo clube graças à sua habilidade técnica, qualidades físicas e ameaça no jogo aéreo.A empolgação em torno do potencial de Koga é reconhecida também dentro da seleção do Japão, com ela já começando a ser integrada à equipe principal pelo técnico Futoshi Ikeda.

Toko Koga (Feyenoord)

É difícil descrever em palavras o quão impressionante foi a atuação de Liana Joseph na final do Campeonato Europeu Sub-17 Feminino da UEFA de 2023. A Espanha dominou completamente o primeiro tempo, mas a camisa 9 da França começou a enviar alguns sinais de alerta após o intervalo, e logo ela os castigou no contra-ataque, finalizando com tranquilidade para dar à França uma vantagem que ela mesma então dobrou 10 minutos depois.Não será fácil para Joseph se destacar no Lyon, mas a jovem de 17 anos já está tendo algumas oportunidades. Os gigantes franceses certamente seriam tolos se não aproveitassem ao máximo seu talento promissor também.

Liana Joseph (Lyon)

Você precisa ser bastante talentosa para fazer sua estreia na seleção nacional aos 17 anos, especialmente para uma país que acabou de ganhar o ouro olímpico. Amanda Allen é realmente muito talentosa. Depois de alcançar esse marco a tempo atuar ao lado de um ícone do Canadá, como Christine Sinclair, a atacante, agora com 19 anos, está aprendendo muito com outra lenda do jogo:ela atua ao lado de Marta, no Orlando Pride.Allen é uma jogadora ofensiva, destemida e confiante, que representa uma ameaça aos defensores de muitas maneiras diferentes. E o seu desejo de aprender e melhorar torna seu potencial ainda maior.

Amanda Allen (Orlando Pride)

Senegal está longe de ser uma potência no futebol feminino como é no masculino. Tendo participado apenas de dois torneios da Copa das Nações Africanas e nunca de um torneio mundial, eles têm um longo caminho a percorrer - mas em Hapsatou Malado Diallo pode existir uma prodígio que pode ser fundamental para o futuro da nação.Diallo tinha apenas 17 anos quando representou Senegal na Copa Africana de Nações em 2022, e isso a colocou em evidência, com o Eibar, da primeira divisão espanhola, a contratando no ano passado. Uma atacante com força impressionante, Diallo também carrega uma ótima finalização e grande qualidade técnica.

Hapsatou Malado Diallo (Eibar)

Antes de assinar com o Angel City em dezembro, Gisele Thompson passou vários anos com a Total Futbol Academy, um clube masculino que compete na MLS Next. Embora seja uma experiência muito rara para qualquer jogadora de futebol feminino nos Estados Unidos, foi algo que ajudou a aprimorar seu jogo de maneira extremamente equilibrada, adequada às exigências de uma lateral na era moderna.Inevitavelmente, há uma empolgação extra em torno da jovem de 18 anos por causa de sua irmã Alyssa, que foi à Copa do Mundo com a seleção nacional feminina dos EUA em 2023, mas Gisele merece ser reconhecida como um grande talento por mérito próprio.

Gisele Thompson (Angel City)

O Angel City só aumentou a empolgação com seu futuro em janeiro ao contratar Casey Phair, a terceira grande jovem promessa em seu elenco para a temporada de 2024. Isso aconteceu apenas seis meses depois de ela ter chamado a atenção ao se tornar a jogadora mais jovem na história da Copa do Mundo Feminina, representando a Coreia do Sul com apenas 16 anos e 26 dias.Isso não foi apenas um gesto simbólico. Phair é um talento empolgante e será fundamental para o futuro da seleção nacional. Ela também tem um papel importante a desempenhar atualmente, destacado pelo seu hat-trick na classificação olímpica em outubro.

Casey Phair (Angel City)

Outra jovem promessa que jogou a Copa do Mundo do ano passado com apenas 16 anos, Sheika Scott é um dos talentos mais interessantes no futebol mundial atualmente. Embora os fãs não tenham visto muito de sua capacidade, dada a dificuldade do grupo da Costa Rica, poucos argumentariam que ela não está destinada a ser uma grande jogadora.Meia-atacante tradicional, a inspiração de Scott sempre foi Shirley Cruz, a icônica meia costarriquenha que venceu duas vezes a Liga dos Campeões com o Lyon. É fácil perceber que Scott também assistiu muito a Cruz jogar pelo que já consegue fazer com a bola.

Sheika Scott (Alajuelense)

Parece que já ouvimos essa história antes, mas Giulia Dragoni tinha apenas 16 anos quando representou a Itália na Copa do Mundo em 2023 - mas foi alguns meses antes disso que ela realmente chamou a atenção ao assinar com o campeão europeu Barcelona, tornando-se assim a primeira jogadora estrangeira a residir em La Masia.Embora jogue mais com a equipe 'B' neste momento, isso dificilmente é motivo para questionar o talento da adolescente, dada a qualidade no Barcelona. Na verdade, quando Dragoni teve oportunidades com a equipe principal, os vislumbres que ela mostrou são suficientes para convencer qualquer um de que ela é uma verdadeira promessa.

Giulia Dragoni (Barcelona)

Até 2022, a Tanzânia nunca havia participado de uma Copa do Mundo tanto no masculino quanto no feminino. Então veio Clara Luvanga. Ninguém marcou mais gols no processo de qualificação da África Sub-17, com seu hat-trick na quarta e última rodada, fora de casa contra Camarões, sendo significativo para ajudar a equipe a conquistar um feito histórico para o futebol tanzaniano.Agora com 19 anos, Luvanga está arrasando na Saudi Women's Premier League com o Al-Nassr e é uma das favoritas para a Chuteira de Ouro desta temporada. Uma dribladora forte, rápida e sempre disposta a tentar novas habilidades, Luvanga também vai bem com os dois pés. Ela tem potencial para se tornar uma artilheira com requisitos completos.

Clara Luvanga (Al-Nassr)

Daniela Galic tinha apenas 16 anos quando foi apelidada de "o futuro do futebol australiano". Foi nessa idade que a talentosa meia armadora foi para a Copa do Mundo Sub-20 como jogadora mais jovem do elenco de seu país, e ainda assim ela se destacou não apenas por sua habilidade, mas por sua maturidade e confiança.Galic possui um perfil atlético que tem sido comparado às estrelas como Emily van Egmond e Chloe Logarzo, e é complementado por habilidade nos dribles, movimentação boa e um canhão no pé direito. A jovem de 17 anos pode atuar no meio de campo e pelas pontas, mas é como camisa 10 que sua criatividade se destaca.

Daniela Galic (Melbourne City)

O Sheffield United tem um dom especial para desenvolver jovens talentos, e quando uma ponta criada pela casa saiu do clube, Lucy Watson indo para o Chelsea, outra, Mia Enderby, realmente teve sua chance de provar que poderia ser a próxima adolescente a conquistar uma vaga na Women’s Super League. Muitos clubes de alto nível estavam interessados mesmo antes de seus sete gols em 12 partidas na Championship, e foi o Liverpool quem garantiu a assinatura da jovem de 18 anos.Algumas lesões a prejudicaram em sua primeira temporada em Merseyside, mas Enderby parece estar no lugar perfeito para se aprimorar e se tornar uma das atacantes mais atrativas da Inglaterra.

Mia Enderby (Liverpool)

Houve tanto hype em torno de Alice Soto, por tanto tempo, que seria natural se preocupar com sua capacidade de corresponder a ele. No entanto, a meio-campista, que estreou na Liga MX aos 13 anos, continua a impressionar com seu progresso.As contribuições de Soto na vitória do México no Campeonato CONCACAF Sub-20 no ano passado, principalmente seu gol nos acréscimos na semifinal, lhe renderam o prêmio de Bola de Ouro do torneio, apesar de ter apenas 17 anos. Ela também parece estar a caminho de sua melhor marca de gols na Liga MX nesta temporada pelo Pachuca. É tudo positivo para a jovem do México.

Alice Soto (Pachuca)

Uma das estrelas em ascensão da Liga dos Campeões Feminina desta temporada, Lily Yohannes tem chamado a atenção por uma equipe do Ajax que superou Bayern de Munique e Roma para chegar às quartas de final pela primeira vez. A jogadora mais jovem a iniciar uma partida de grupo da UWCL, aos 16 anos, Yohannes mudou-se dos EUA para a Holanda aos 10, foi rapidamente descoberta pelo Ajax, assinou um contrato profissional aos 15 e já é uma figura chave na equipe principal.Meia ofensiva, versátil e com visão de jogo, Yohannes é bastante inteligente, mas talvez o mais impressionante seja como ela se adaptou perfeitamente ao mais alto nível do futebol e rapidamente.

Lily Yohannes (Ajax)

As eliminatórias da Copa do Mundo deixam até mesmo os jogadores mais experientes nervosos, agora imagine uma atleta de 18 anos estreando em uma partida assim. Mas se Ana Maria Guzman estava apreensiva antes do confronto das oitavas de final da Colômbia com a Jamaica no ano passado, ela não demonstrou isso. Na verdade, foi a lateral que desbloqueou a defesa sólida da Reggae Girlz, seu passe de lado perfeito encontrou Catalina Usme, que o transformou no único gol da partida.Guzman, desde então, foi transferida ao Bayern de Munique, e embora uma lesão no joelho tenha adiado o início de seu novo capítulo, ela tem a mentalidade e qualidade para prosperar com os campeões alemães.

Ana Maria Guzman (Bayern Munich)

As atacantes da equipe juvenil da Espanha quase sempre recebem mais destaque, mas Sara Ortega é alguém que merece ser levada em conta como uma estrela para o futuro também. Aos 19 anos, ela tem sido consistentemente titular em todos os níveis juvenis da La Roja, coroada campeã mundial com a sub-17 em 2022 e campeã europeia com a sub-19 um ano depois, mas também mostrou que pode se destacar no profissional.Ortega tinha apenas 16 anos quando estreou pelo Athletic Bilbao na Liga F e desde então se tornou titular regular no clube basco, seja como lateral, no meio-campo ou até um pouco mais à frente. Tecnicamente excelente, a jovem de 19 anos entende o jogo como poucas, o que lhe permite ser tão versátil. Não é surpresa que o Bilbao tenha lhe oferecido um novo contrato no início do ano - seu futuro é incrivelmente promissor.

Sara Ortega (Athletic Bilbao)

Quando o Brasil terminou em terceiro lugar no Mundial Sub-20 no ano passado, várias membras da equipe receberam elogios de Pia Sundhage, então técnica da equipe principal, e Dudinha estava entre eles. "A forma como Dudinha encontra soluções me surpreendeu", disse a sueca. "Você pensa que ela vai fazer uma coisa, mas ela faz outra. Ela é realmente imprevisível." Nas categorias de base, a jovem de 18 anos prosperou, brilhando também pela seleção sub-17, mas como ela se sairia no nível sênior? Tivemos apenas alguns vislumbres da resposta para essa pergunta, dada sua falta de oportunidade com o São Paulo, até o ano passado.Como titular do clube em 2023, o talento de Dudinha estava lá para todos verem, com excelente controle de bola, vontade de fazer as coisas acontecerem e chutes perigosos de longa distância. Ela ainda está em desenvolvimento, é claro, mas o Brasil parece ter mais uma joia em suas mãos.

Dudinha (São Paulo)

Poucas jogadoras nesta lista serão tão empolgantes de acompanhar em 2024 quanto Momoko Tanikawa. Após brilhar na Copa do Mundo Sub-17 em 2022 com seus chutes de longa distância - com ambos os pés, vale ressaltar - a armadora japonesa desembarcou na Europa, assinando com o Bayern de Munique e se juntando ao Rosengard por empréstimo, na liga sueca para se desenvolver.As atuações excepcionais de Tanikawa naquela Copa não receberam tanta atenção quanto deveriam, provavelmente por causa da eliminação do Japão nas quartas de final, mas não se engane - essa jovem de 18 anos é uma das jovens mais talentosas do planeta. Ela é talentosa, com um controle de bola invejável e uma técnica apurada, e a confiança que tem em seu próprio pé, em arriscar chutes de longa distância e driblar facilmente as defesas adversárias, a torna uma vencedora também. Será fascinante ver como as experiências que ela ganha este ano a ajudarão a se desenvolver.

Momoko Tanikawa (Bayern de Munique - emprestada ao Rosengard)

Poucas nesta lista estiveram tão em destaque quanto Olivia Moultrie. Sua decisão em 2021 de entrar com uma ação contra a NWSL, a principal liga nos Estados Unidos, mudou muito. A regra de que os jogadores devem ter 18 anos ou mais para jogar na divisão foi removida desde então, e isso permitiu que vários talentos jovens de alto nível prosperassem, incluindo Moultrie.Uma meio-campista versátil, ela já fez mais de 50 jogos como titular em uma das melhores equipes dos EUA, começando mais da metade desses jogos pelo Portland Thorns e ajudando-os a conquistar o Campeonato da NWSL em 2022. Moultrie agora está tendo impacto também no nível internacional, mostrando boa finalização em sua estreia completa pela USWNT na Gold Cup deste ano com dois gols. Atuar no mais alto nível parece ser tão fácil para ela - e ela tem apenas 18 anos.

Olivia Moultrie (Portland Thorns)

"Sábia além dos seus anos" pode ser um termo muito usado com jovens talentos, mas descreve tão bem Wieke Kaptein. Afinal, é preciso uma verdadeira maturidade para se tornar uma peça-chave de uma equipe que disputa títulos aos 16 anos, mas é exatamente isso que essa estrela holandesa fez quando entrou para o time do Twente no início da temporada 2021-22. Nos últimos dois anos e meio, Kaptein ajudou o clube a conquistar sete troféus, um total que provavelmente aumentará nos próximos meses.Mais troféus seriam uma ótima maneira de se despedir, já que a adolescente está emprestada agora depois de assinar com o Chelsea na janela passada. Entrar na equipe dos Blues não será fácil, mas Kaptein não é uma jovem inexperiente. Ela pode ter apenas 18 anos, mas já joga pela Holanda e pode ter uma boa adaptação com os campeões ingleses.

Wieke Kaptein (Chelsea - emprestada ao Twente)

Há muita expectativa na Noruega por Signe Gaupset. Com apenas 17 anos quando roubou a cena na final da Copa da Noruega, marcando dois gols e dando uma assistência para o Brann vencer o Stabaek por 3 a 1, a companheira de equipe Tuva Hansen comentou: "Ela é um talento completamente único. Ela trabalha tão bem que eu esqueço que ela tem 17 anos. Palavras não podem descrever o quão boa ela é."Essa expectativa está se estendendo além de sua terra natal também. A habilidade de Gaupset em posse de bola, chute e criatividade chamaram a atenção na Liga dos Campeões Feminina nesta temporada, e foi ela quem apareceu com um gol de empate aos 90 minutos para garantir um empate histórico contra o Lyon, em dezembro, ajudando o Brann a chegar às quartas de final pela primeira vez.Seu estilo de jogo certamente está atraindo a atenção de clubes no exterior, e parece ser apenas uma questão de tempo até Gaupset seguir em frente para desenvolver ainda mais seu talento. Mas a jovem de 18 anos tem a cabeça no lugar, e depois de buscar o conselho de suas companheiras de equipe mais experientes, não quer apressar nada."Algo que elas dizem - e eu também penso assim - é que não é uma pressão sair," disse à GOAL no ano passado. “Acho que tenho muito a melhorar aqui na Noruega e no Brann. Quero jogar aqui até encontrar o clube certo de verdade." Essa maturidade apenas reforça a crença de que ela vai alcançar seu potencial e se tornar a próxima superestrela da Noruega.

Signe Gaupset (Brann)

Faltando apenas três minutos do tempo regulamentar na final do Campeonato Europeu Sub-17 Feminino de 2022, parecia que seria a Espanha que levantaria o troféu. A Alemanha havia aberto o placar no início, mas seus adversários buscaram e parecia que o cabeceio de Carla Camacho seria suficiente para garantir o título.Mas a Alemanha ainda estava pressionando, e quando Jella Veit passou a bola para Mara Alber na ala esquerda, a jovem atacante só tinha uma coisa em mente. Ela fingiu ir pela lateral, para avançar em direção à linha de fundo e cruzar, mas então se movimentou para dentro, achou espaço e, na beira da área, soltou o pé com curva para vencer a goleira. A Alemanha seguiu viva, o jogo foi para os pênaltis e, após uma disputa tensa, Alber e suas companheiras de equipe se sagraram campeãs da Europa.Vencedora da Bola de Bronze na Copa do Mundo Feminina Sub-17 que se seguiu alguns meses depois, o aspecto mais impressionante da carreira jovem de Alber até o momento é a forma como ela traduziu essas performances emocionantes nas equipes juvenis para o nível profissional. Aos 18 anos, ela tem se destacado pelo Hoffenheim em sua primeira temporada completa com o time principal. Sua habilidade com a bola, dribles envolventes e mentalidade são invejáveis e vem sendo difícil de serem parados na Bundesliga.

Mara Alber (Hoffenheim)

Quando se analisa uma boa atacante, é o seu poder de decisão, sua habilidade, seus dribles ou algo semelhante que se destaca. Quando se observa Aline Gomes, é a sua inteligência no futebol como um todo. Para uma jogadora de 18 anos ser tão perspicaz na leitura do jogo, na compreensão de como uma jogada se desenvolverá e na antecipação é bastante notável. Combinando isso com sua velocidade, sua habilidade nos dribles e um produto final que já é bastante impressionante para alguém tão jovem, você encontra ela: um dos principais talentos do mundo.Outra jogadora que se destacou nas seleções de base, Aline teve um ano bastante convincente em 2023 no profissional. Marcando 10 gols em 16 jogos pelo Ferroviária, ela ficou atrás apenas de três jogadoras na artilharia do Campeonato Brasileiro após um desempenho impressionante que lhe rendeu suas primeiras convocações para a seleção brasileira. "A forma como Aline decolou - a maneira como ela dribla as adversárias, usa o espaço, é uma ameaça nas laterais - tem sido realmente impressionante", disse Sundhage após a Copa do Mundo Sub-20 de 2022.Mas Aline também impressionou o sucessor de Pia, Arthur Elias, e foi convocada para o elenco da Copa Ouro Feminina da Concacaf deste ano. Não é surpresa, porque seu talento é óbvio. Com capacidade, mas também precisando de paciência para esperar pela opção certa, a jovem de 18 anos tem potencial para ser uma atacante referência no futebol feminino.

Aline Gomes (Ferroviária)

É difícil não se empolgar com a habilidade de Vicky Lopez. Um talento muito promissor desde a categoria de base, nomeada Jogadora do Torneio na Euro Sub-17 de 2023 e premiada com a Bola de Ouro na Copa do Mundo Sub-17 no ano anterior, a forma simples e fácil com que ela se encaixou no time principal do Barcelona desde que se juntou ao clube em 2022 tem sido a maior indicação até agora de seu futuro.Apesar de ter apenas 17 anos, da falta de experiência no profissional e em torneios como a Liga dos Campeões, de jogar em uma equipe recheada de grandes jogadoras do planeta, ela ainda chama a atenção. Seja com um passe incrível, algum drible inesperado ou chute de manual, Lopez tem um poder de decisão que pode vencer partidas, mas ela também entende o jogo de alto nível como poucas, algo que é crucial para ter sucesso no Barcelona.Para uma jogadora que teve Alexia Putellas como inspiração na Catalunha, o que ela ganhará ao estar perto de jogadoras desse nível todos os dias será inestimável. "Agora me vejo pessoalmente como uma jogadora diferente em comparação com quando cheguei", disse ela recentemente ao AS. "Acho que cresci por causa de tudo o que aprendo com elas." Com apenas 17 anos, ela ainda vai atingir novos patamares, e será muito bacana de assistir.

Vicky Lopez (Barcelona)

Foi lá atrás em 2020, algumas semanas depois de completar 15 anos, que Linda Caicedo apareceu pela primeira vez na lista NXGN da GOAL. Com apenas 14 anos, ela brilhou na primeira divisão colombiana pelo América de Cali, levando o clube ao primeiro título da liga e ainda conquistando a artilharia. Seus esforços também ajudaram o América a se classificar para a Copa Libertadores, mas ela teria que esperar dois anos para participar da competição por não ter a idade mínima de 16 anos.Quatro anos depois, aos 19 anos, Caicedo jogou em duas finais de grandes torneios na base, na Copa do Mundo Sub-17 e no Campeonato Sul-Americano Sub-17; assinou com o Real Madrid, e se mudou para a Espanha dias depois de completar 18 anos; ajudou a Colômbia a chegar na final da Copa América, ganhando a Bola de Ouro do torneio apesar de ter apenas 18 anos; e ainda jogou em uma Copa do Mundo profissional, marcando o gol mais bonito do torneio contra a Alemanha, que ajudou sua seleção a alcançar sua melhor campanha para chegar às quartas de final.Uma ponta rápida, técnica e com um faro de gol de uma atacante nata, Caicedo é o tipo de jogadora que pode ajudar o time a vencer com sua liderança e ações em campo que mudam o jogo. No momento, com o nível em que ela está fazendo isso, não há jogadora de sua geração que se coloque mais expectativa em todo o futebol feminino.

Linda Caicedo (Real Madrid)

NXGN 2024: as 25 maiores promessas do futebol feminino | Goal.com Brasil

As listas anuais do NXGN estão de volta para mais um ano, destacando 25 das principais jovens promessas do futebol feminino

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