"É um privilégio absoluto assistir a Lionel Messi por quase duas décadas. São momentos de um futebol fascinante e de tirar o fôlego. Ele é um presente dos deuses do futebol. Fico muito feliz por ter conseguido erguer o maior troféu do esporte. Gracias y felicidades, campeón!"
O ex-atacante do Barcelona Gary Lineker nunca escondeu sua grande admiração por Messi, a ponto de ser acusado de parcialidade em sua cobertura como apresentador da BBC Sport, emissora de TV e rádio da Inglaterra.
Mas era impossível mesmo não se emocionar com Messi erguendo o troféu que por tanto lhe faltou, no Qatar. Ficou a um passo de conquistá-lo, com a Argentina, em 2014, e teve problemas com as grande expectativas sobre suas costas com a camisa azul e branca praticamente desde sempre.
As majestosas atuações de Messi ao longo de seus 21 anos no Barcelona renderam-lhe sete Bolas de Ouro - além de uma série de títulos da La Liga e Liga dos Campeões -, mas ainda havia quem o questionasse como maior de todos os tempos devido aos seus fracassos na Copa do Mundo. Qualquer dúvida restante, no entanto, se esvaiu no fim do ano passado.
Ao lado do xará Lionel Scaloni, Messi foi o grande líder Albiceleste no Oriente Médio, e foi realmente admirável assistir a toda sua caminhada ao lado de talentos os quais ele mesmo ajudou a atingir o mais alto nível. Messi zerou o futebol - e, ao fazer isso, ganhou a oitava Bola de Ouro.
Erling Haaland tem todo o direito de estar no debate para 2023 seguindo uma campanha de protagonista pelo Manchester City na conquista da histórica tríplice coroa em sua temporada de estreia no Etihad Stadium. Ao seu favor, contava o fato de que a passagem de Messi pelo Paris Saint-Germain não ter chegado nem perto de ter o mesmo sucesso.
Mas a verdade é que não há comparação entre os dois no que se refere a performances individuais. Messi foi, de novo, o melhor do mundo em 2022/23. Abaixo, a GOAL te mostra o porquê...