Rúben Amorim nunca jogou na Premier League, mas, desde que levou o Sporting ao título da do Campeonato Português em 2021, parecia uma questão de tempo até que ele fosse parar na Inglaterra. Sempre que qualquer clube inglês saía em busca de um novo treinador, seu sempre aparecia em algum lugar na lista de candidatos. E, depois de ter nome vinculado a Chelsea, Tottenham, Liverpool e West Ham, o português aceitou assumir o Manchester United - e agora terá a chance de mostrar por que recebeu tanto destaque.
Amorim foi recompensado por esperar e recusar ofertas anteriores, conseguindo um dos maiores cargos do futebol inglês. Mas se é um dos maiores, também é, sem dúvida, dos mais difíceis. Muitos técnicos com currículos muito mais prestigiados que o de Amorim falharam na posição, incapazes de parar o declínio que começou desde que Sir Alex Ferguson se aposentou, lá em 2013. Basta olhar para o mentor de Amorim, José Mourinho, para o carismático Louis van Gaal ou para Erik ten Hag, que era um dos melhores técnicos da Europa quando assumiu o banco do Old Trafford.
Aos 39 anos, Rúben Amorim será o treinador mais jovem do United desde Wilf McGuinness, em 1969, e já traz em seu currículo a restauração de uma grande instituição do futebol, conquistando dois títulos portugueses - os primeiros em 19 anos - e duas Taças da Liga Portuguesa com o Sporting. Ele traz ideias novas e uma visão clara de jogo - um reconhecível 3-4-3 e um futebol ofensivo, de muitos gols.
Mas ele também terá que mostrar resultados rapidamente, já que seus novos empregadores gastaram £8,3 milhões para liberá-lo de seu contrato em Portugal, apenas quatro meses depois de darem respaldo a Ten Hag, mesmo com todos os problemas recentes.
Abaixo, a GOAL analisa os vencedores e perdedores às vésperas do início de uma nova era em Old Trafford...