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Richarlison apostou alto na seleção ao chamar pra si a camisa 9: herdeiros de Ronaldo vivem entre o céu e o inferno

Nos primeiros meses após a eliminação da seleção brasileira nas quartas de final da Copa do Mundo de 2022, em meio a tantas dúvidas (em especial sobre quem será o treinador), um sorridente e confiante Richarlison trouxe uma certeza: “A camisa 9 já é minha, não tem o que ficar escolhendo. Fiz uma boa Copa do Mundo, mesmo não tendo o título, e acho que aqui na seleção todo mundo sabe que eu sou o homem gol, não tem o que ficar escolhendo, a nove é minha”, afirmou o jogador do Tottenham.

Entre a confiança esbanjada naquele mês de junho, até o choro solitário no banco de reservas, enquanto o Brasil goleava a Bolívia por 5 a 1 na rodada inaugural das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, muita coisa mudou. Desde aquela declaração, Richarlison foi tudo nos cinco jogos disputados com a camisa 9 às costas: menos homem gol. A má fase goleadora veio com aqueles requintes de crueldade comuns a toda vez que um atacante passa por um período sem balançar as redes: chances desperdiçadas, ansiedade e pressão externa.