Quando a Inglaterra enfrentou a Grécia na Liga das Nações na quinta-feira passada (10), historicamente, os Três Leões eram os únicos na disputa a nunca terem vencido uma Eurocopa. O país perdeu as duas últimas finais do torneio, em 2021 e 2024, e esse foi o mais perto que chegaram da glória continental no futebol masculino.
A famosa frase "30 anos de dor" já terá se tornado 60 quando a próxima Copa do Mundo chegar – estaremos tão distantes da Euro 1996 quanto o lançamento da música do Lightning Seeds em relação à Copa do Mundo de 1966. Desculpe por fazê-lo se sentir velho e possivelmente entrar em uma crise existencial, mas esta é a pura verdade.
A Inglaterra tem uma vaga em aberto para ver quem ficará no comando técnico, e Thomas Tuchel deve ser confirmado como o vencedor da disputa. Entretanto, um dos principais candidatos ao cargo era Pep Guardiola, cujo contrato com o Manchester City expira no final da temporada. O espanhol deixou um rastro de sucesso por onde passou, e isso se estende aos países em que trabalhou em geral.
Alguns comentaristas, como Roy Keane, deixaram claro à FA (Associação de Futebol da Inglaterra) de que precisavam "ir atrás do melhor", que é, inegavelmente, o treinador catalão. Há uma ideia de que a seleção inglesa estaria em ligeira desvantagem ao tentar atrair Guardiola, mas isso não é verdade – na realidade, ele precisaria desse trabalho mais do que eles precisam dele.