Para a Champions League 2022/23, o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, precisou se virar de um diferente modo para mandar seus jogos em casa: desde fevereiro de 2022, o governo russo anunciou invasões ao território ucraniano, e por isso os clubes do país acabaram ficando sem segurança para atuar nos seu próprios estádios.
Os clubes da Rússia, inclusive, sofreram punições severas e foram colocados de fora de competições europeias internacionais, assim como a seleção nacional, que perdeu o direito de jogar a Copa do Mundo deste ano. Jogadores de dentro e fora da Ucrânia fizeram diversos protestos, alguns que perduram até hoje, como o lateral Zinchenko, do Arsenal, e o ex-jogador Shevchenko.
Como o Shakhtar está disputando a Uefa Champions League, é necessário que haja um estádio fora do país para mandar os duelos como mandante. No caso da primeira rodada da competição, o jogo da equipe ucraniana foi disputado na casa do RB Leipzig.
Para os embates desta edição da Champions, incluindo os jogos contra o Celtic, nesta quarta-feira (14), e contra o Real Madrid, em 11 de outubro, o Shakhtar terá como "casa" a Pepsi Arena, que fica na capital polonesa Varsóvia. O site oficial da equipe ainda confirmou: "É na capital da Polônia que o Shakhtar jogará em casa partidas da Liga dos Campeões nesta temporada."
Além disso, a equipe também confirmou que o clube Legia Varsóvia, da Polônia, cedeu todo o necessário para os jogadores do Shakhtar treinarem e se prepararem para o embate contra o Celtic. A equipe se encontra no Grupo F, ao lado de, além do time irlandês, Real Madrid e RB Leipzig.