Zico, no dicionário rubro-negro, bem que poderia ser sinônimo de gol. Afinal, o maior ídolo da nação é, também, o maior artilheiro da História do clube. Foram 508 gols em 731 jogos com a camisa 10 da Gávea. Média aproximada de 0,7 gol por jogo. Adversário de domingo, o Fluminense tem parcela importante nessa trajetória do atual diretor executivo de futebol.
Zico disputou 40 Fla-Flus como profissional. Foram 21 gols, média de 0,525 por jogo, contra os rivais deste domingo. Na década de 80, o Galinho era o terror dos adversários e deu muitas alegrias à nação. Ainda no início de carreira, Zico já mostrara que seria uma dor de cabeça para os tricolores.
Em 1976, o Flamengo bateu o Tricolor por 4 a 1 no Maracanã, com quatro gols justamente do Galinho de Quintino. Um deles de falta, para o delírio da torcida rubro-negra.
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Dez anos depois, o camisa 10 quase repetiu a dose na trajetória para se tornar o maior artilheiro do clube. Dessa vez, no entanto, com um molho especial. Ainda se recuperando de cirurgia no joelho esquerdo, Zico ouviu a torcida tricolor chamá-lo de bichado. Deu a resposta em campo: três gols e vitória rubro-negra por 4 a 1. A história de Zico contra o Fluminense, no entanto, ainda teria o seu capítulo final.
Em 2 de dezembro de 1989, o Galinho fez seu último jogo oficial pelo Flamengo justamente num Fla-Flu. Em Juiz de Fora, Minas Gerais, fez um gol de falta na vitória de 5 a 0. Encerrou com chave de ouro a participação no clássico.
Procurado pela reportagem, Zico não quis dar declarações sobre Fla-Flus, sua história como maior artilheiro ou Valdo, maior goleador do Flu.