O final da temporada no PSG é agora pontuado por perguntas sobre as renovações de suas estrelas, mesmo que elas não tenham um verdadeiro interesse em se manter na equipe. No ano passado, o futuro de Kylian Mbappé animou os primeiros seis meses de 2022 e levou a uma prorrogação de dois anos, mais outro opcional.
É a vez, agora, de Lionel Messi animar a crônica esportiva, como no ano passado por uma imprensa espanhola que alimentava a novela todos os dias com novos intoxicantes, informações ou boatos, conforme o caso. Nesta história, onde pouco se sabe, o interesse do Barcelona foi confirmado por Rafa Yuste, vice-presidente do clube e braço direito de Joan Laporta, para o jornal Sport: "Estamos em contato com eles (Messi e Jorge, seu pai e agente)".
"É claro que eu gostaria que ele voltasse. Por causa do que ele poderia representar em nível esportivo, social e econômico". Os catalães estão considerando uma série de opções para tentar fazer o negócio acontecer, incluindo um salário que inclua uma série de variáveis das diversas fontes de renda do clube, mas eles também terão que ser eficazes na venda do jogador, como revelado pelo Le Parisien.
No lado parisiense, o negócio parece igualmente complexo. O argentino confirmou aos seus dirigentes, pouco depois da vitória da Argentina na Copa do Mundo do Qatar, que queria ficar em Paris, mas o assunto não parece ser tão fácil de resolver.
"Estamos seguindo as regras do Fair Play"
GettyPara Paris, a situação não mudou. O clube da capital ainda quer estender o contrato do capitão da Albiceleste. É um desejo que Nasser Al-Khelaïfi confirmou em uma entrevista com o jornal Marca. O chefe executivo do clube também disse que as críticas a ele após a queda da Liga dos Campeões nas oitavas de finais foram muito duras e que ele é um ativo na equação financeira que o clube precisa trabalhar. Mas desde o encontro entre Jorge Messi e Luis Campos pouco antes do primeiro jogo das oitavas da Liga dos Campeões, a situação não mudou.
"La Pulga", assim como sua comitiva, está bem ciente de que sua chegada à capital empurrou o PSG para outra dimensão, permitindo-lhes aumentar consideravelmente sua renda e visibilidade. De acordo com as informações da GOAL, o argentino não gostaria de ver seus valores sendo reduzidos, embora ele seja um dos, se não o melhor, atleta do plantel parisiense.
Mas Paris também deve fazer acordos com as restrições. E, em particular, as impostas pelo jogo limpo financeiro. Um ponto que deixa pouca margem de manobra para a negociação de uma prorrogação. "Nós seguimos as diretrizes do Financial Fair Play e não podemos lhe oferecer mais", explicou uma fonte interna. Para ganhar alguma influência nas negociações, Luis Campos terá que vender alguns jogadores e emprestar outros com o pagamento integral de seus salários, a fim de reduzir em 30% uma conta salarial de mais de 700 milhões de euros. É uma tarefa difícil na qual ele terá que ser bem sucedido se também quiser contratar.
Esta equação complexa é suficiente para fazer todas as partes pensarem? É uma possibilidade que não pode ser descartada, especialmente quando sabemos que o assessor esportivo português está planejando um mercado ambicioso e que ele só tem um orçamento extremamente pequeno. Também é importante lidar com as questões do camisa 30 do PSG. As últimas semanas esborrataram a euforia pós Copa do Mundo e trouxeram de volta algumas dúvidas na mente do ex-jogador do Barcelona sobre o funcionamento do clube em particular.