Luiz Felipe Scolari não é mais técnico do Palmeiras. O profissional de 70 anos deixou o clube após a derrota por 3 a 0 para o Flamengo, na tarde desse domingo (1), pela 17ª rodada do Brasileirão 2019, em consequência do desgaste sofrido pelos resultados recentes de sua equipe - em especial, as eliminações na Copa do Brasil para o Internacional e na Copa Libertadores da América para o Grêmio e a fase ruim na Série A após o recesso para a Copa América.
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A diretoria anunciou a saída por meio de nota oficial: "A Sociedade Esportiva Palmeiras decidiu, no início da noite desta segunda-feira (2), encerrar o vínculo de trabalho com o treinador Luiz Felipe Scolari. Juntamente com ele, deixam os cargos os auxiliares Paulo Turra e Carlos Pracidelli".
"O clube reafirma seu respeito e admiração por toda a história do técnico Felipão no Palmeiras. Em relação a esta recente passagem, o Alviverde agradece por todo o trabalho e dedicação, que resultaram na conquista do Campeonato Brasileiro de 2018", acrescentou.
Na semana passada, o diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, concedeu entrevista coletiva e bancou a permanência do treinador no clube, mesmo depois das eliminações recentes e com a má fase no Brasileirão.
“O Felipe é o nosso treinador, tem contrato conosco. Esses dias foram de muitas especulações. Não passou pela cabeça dele ou pela nossa fazer alguma troca. Vamos lembrar que ele é o campeão brasileiro, seis, sete, oito meses atrás. Invencibilidade, recorde atrás de recorde, então vamos prosseguir naquilo que entendemos ser o melhor para o Palmeiras”, declarou na ocasião.
Recentemente, torcedores de uma das organizadas do clube fizeram um protesto na frente da Academia do Futebol enquanto a equipe treinava para o Derby Paulista, na Arena Corinthians, com faixas escritas em tom de fortes ameaças (inclusive à integridade física do treinador) como 'Ninguém morreu ainda' e 'Clássico vale vida' (palavras em negrito escritas em vermelho). O episódio teria feito Felipão repensar sua permanência no comando alviverde.
Campeão em 2018, o Verdão havia assumido a liderança do Brasileirão ao final da quarta rodada, ainda em maio, mas, com resultados ruins na volta do torneio, acabou vendo o Santos assumir a dianteira na classificação e, posteriormente, o Flamengo. Além disso, o time foi muito cobrado pela atitude na eliminação para o Internacional, nas quartas da Copa do Brasil, e na queda para o Grêmio em pleno Pacaembu.